segunda-feira, 23 de junho de 2008

One of Us

Trilha sonora é foda.

Todas vezes que escuto o Juno soundtrack eu acabo ficando deprimido. E o pior é que tem mais de 40 dias que eu não escutava... Foi só colocar no Winamp e cair na fossa. Porra, essa Kimya Dawson tem a manha mesmo de criar umas letras que tratam do cotidiano de uma maneira bem natural.


Pow, vou até aumentar esse post depois. Mas eu precisava mesmo falar isso. Juno vai me deixar sempre triste enquanto não sair um drama juvenil que me interesse tanto quanto ele. Eu lembro de ter assistido Little Miss Sunshine e ter a mesma sensação... que coisa, não?


É Diablo Cody... você teve o dom de escrever o roteiro de Juno. Hail to you.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Flashes Before Your Eyes

O Período das Sombras é um evento que dura um ciclo completo no paganismo. Geralmente ele é atribuído à Roda do Ano, que dura 365 dias + 1 e marca o tempo de preparação e desafio do iniciado. É no Período das Sombras que as provas dos 4 elementos lhe são sutilmente propostas e morte e renascimento psicológicos demarcam o rito de passagem.

Cada etapa tem uma característica distinta: a morte psicológica lhe obrigará deixar alguma coisa importante para trás, seja ela um emprego, um casamento, um hábito ou uma personalidade. A prova dos quatro elementos levantará desafios cuja principal função é certificar que o iniciado está pronto para renascer. Situações como: falta crônica de dinheiro, necessidade de mudar de casa, descontrole emocional e testes de concentração são apenas algumas das infinitas possibilidades que podem ocorrer nesse período. Por fim, o renascimento acontece somente após um verdadeiro revés na vida do aprendiz. Ele precisa sofrer uma brusca mudança de como enxerga o mundo e qual é seu papel perante ele. Ainda que as questões pertinentes ao fatalismo não sejam excludentes, nesse momento o livre arbítrio e o poder de escolha lhe são concedidos. Uma nova fase em sua existência começa.

Tudo isso é uma forma camuflada da realidade superna de agir sobre o mundo material. Tal como a turbina em Donnie Darko ou a tatuagem de coelho branco em Matrix, eventos incomuns guardam as mais místicas cifras da caverna de Platão, e muitos desses segredos nos escapam dos dedos e dos olhos.

Mas não comigo. Não dessa vez.
Acho que acabei de assinar meu nome na Torre.
Sete é o meu número.
O Tolo é minha carta.
Acanthus é minha sina.

Tempo e Destino.
Eis meu arete. Minha gnosis.
Meu arcano.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Críticas, Críticas, Críticas...

"Terminei."

Essa é a frase pronunciada pro Rustin Parr quando ele termina de assassinar sete crianças na colina de Burkittsville e vai até ao armazém para comprar suprimentos.

Essa tambem é minha sentença. Só que ao contrário do eremita possuído pela Bruxa de Blair, tudo que fiz foi apenas a crítica de American Lit pra hoje. Acho que gastei mais de nove horas pra colocar as idéias em ordem, e mesmo assim não fiquei satsfeito com o trabalho.

De qualquer forma, tem outros milhões de críticas e resenhas para serem feitas. Me atrasei completamente com a publicação no Animehaus (meu deadline pra Darker Than Black e Ghost in the Shell eram pra 10 de Maio!) e mal consigo assistir todos os filmes que são exibidos no Carcará. Duvido muito que os 30 de férias vão ao menos tampar o buraco de desinformação que tem crescido na minha cabeça.

No próximo post, farei um parágrafo sobre o último filme que vi, Julius Caesar. Acho que aos poucos o blog vai recuperar sua identidade. =)

Fica pra hoje um dos parágrafos da crítica:

"The storyteller tends to be extremely convincing in blending reality and fantasy. His fabricated environment needs to be usually plausible in order to get the fullest attention of its reader/spectator. The historical researcher, on the other hand, generally embodies an impartial perspective and tries to reshape facts as the way they happened. Either way, both are creating a legacy in which we are going to believe in and tell it to our sons. By using this process, we can change society from inside out. Who among us never felt inspired by a civil hero, even though one or two of his deeds never was really confirmed at all?"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

From the ashes

Voltei. At last, at least!

exatos 40 dias pra conseguir postar novamente. Putz, espero não mais ficar tanto tempo off. Hard times are about to come, Harry! Independente, não vou comentar a respeito do que tenho feito por enquanto. Preciso nesse momento escrever uma crítica sobre Irving's Rip Van Winkle contrastado a Tim Burton's Big Fish pra disciplina de American Lit I, dai vou ficar a madrugada toda ocupado nessa empreitada.

Para comemorar meu retorno, resolvi traduzir algumas linhas da música 2+2=5 do Radiohead. Algumas partes dela tem feito tamanho sentido pra mim... principalmente quando Tom Yorke canta: "You have not been paying attention!" É simplesmente libertador, digamos. Lembrando que os versos abaixos foram adaptados conforme minha vontade, ou seja, não estão fiéis à letra original. Bora lá:

Você é tão sonhador assim,
a ponto de querer por o mundo nos eixos?
Bem, eu ficarei em casa pra sempre
onde 2 + 2 sempre dá 5.

Vou montar trilhas e sacos de areia e me esconder.
Janeiro tem as chuvas de Abril,
e 2 + 2 sempre vai ser 5.
Agora é do jeito do Diabo,
Não há para onde fugir.
Você pode gritar, você pode berrar.
É tarde demais agora porque...

VOCÊ NÃO ESTEVE PRESTANDO ATENÇÃO!

Eu tento cantar junto
Mas eu faço tudo errado,
ezeepeezeeeezeepeeezee!!!
Eu lhes bato como moscas,
mas como moscas eles continuam voltando!!!

"Oh, saudações ao ladrão"
"Oh, saudações ao ladrão"

"Não questione minha autoridade
ou me coloque em uma doca, porque eu não irei!"
"Vá e diga ao Rei que o céu está caindo,
quando não está... quando não está...talvez não."