5.04 - Beauty and the Beast
5.05 - First Blood
Uma vez mais Dexter é exposto. Uma vez mais o Dark Passenger tem sua chance de sair daquele canto escuro e se apresentar ao mundo. Sua voz grave é sutil e não passa a confiança necessária para conquistar a jovem Lumen (nome sugestivo), sobrevivente das presas de Boyd e testemunha da verdadeira face de Dexter. No cativeiro, a bela e a besta se combatem para chegar a um entendimento final. a garota consegue escapar, mas o Dark Passenger é implacável. Ele a toma pelo braço no meio do matagal e a leva ao pantâno dos barris, local já visitado na série. Dexter então fala sobre Rita e sua raison d'être. A faca invertida entregada a Lumen se torna símbolo máximo de cumplicidade. O preço que a garota cobra é barato: uma gota de sangue.
Na marina da cidade luz e sombra se encontram. O Dark Passenger, sem sucesso, implora para que a menina volte à sua terra natal, mas ela está obstinada a tirar a vida daqueles que a colocaram nessa situação indigna. Reparem como Lumen evita o toque masculino; Dexter não consegue sequer levar sua mão até ao ombro dela. Sua hipersensibilidade só pode ser explicada pelos constantes abusos que veio a sofrer em Miami, e é a partir de uma caçada amadora que ela encontra um falso molestador. A arma apontada é interceptada pela escuridão; Dexter consegue evitar uma tragédia e de quebra convence Lumen a tomar o primeiro vôo de volta a Minnesota.
Na mesma Miami, outras personagens também lidam com o problema de confiança. O Homem da Corregedoria surge no departamento de polícia e comunica particularmente à Laguerta que Angel pode perder o emprego e até mesmo ser preso pelo que fez ao outro policial no bar. O roteiro então nos leva a calçar os sapatos de Angel, pois a converssa entre a chefe e o corregedor, seguido da ansiedade da Laguerta e de suas desculpas de precisar chegar tarde em casa colocam o hispânico na mais cruel das realidades: a traição. Sua insegurança pela parceira e seu senso de propriedade o colocam no encalço da verdade, e ele a persegue assim como o carro de McCourt e a caroneira Laguerta. Inesperado, pelo menos por mim, foi a conclusão do caso (que não pretendo aqui contar).
Os highlights restantes ficam na imbecil caçada aos irmãos Fuentes pela detetive Morgan e seu estúpido plano de invadir sozinha uma sala secreta da casa suspeita. Bravo, Morgan! Igualmente decepcionante foi a tentativa frustrante e frustrada de Quinn em descobrir a identidade de Kyle Butler ao mostrar o retrato falado para o filho dos Mitchell, que estava sob escolta policial numa loja de conveniência. Quando o garoto estava pra abrir a boca, o maldito escoltador aponta sua arma para Quinn, que leva suspensão não remunerada por Laguerta. O espectador também leva suspensão quanto à revelação de Kyle.
A primeira parte da temporada está perto do fim e as peças do tabuleiro foram expostas. Meus palpites são:
- Lumen não morrerá, ao contrário das outras pessoas que descobriram a identidade de Dexter. Na verdade, talvez ela até venha a ser um futuro par romântico do protagonista.
- Quanto mais capítulos passam, mais evidentes ficam os mistérios em torno da babá de Harrison. Se continuar assim, acho que o caso dela vai se amarrar como o de Angel: nem tudo é o que parece.
- Dexter não consegue olhar pra Harrison e não ver um potencial serial killer. A cena no parquinho é ótima e serve de prenúncio para o filho do Dark Passenger (que também é colocado em evidência nos livros da série). Talvez a série termine mesmo com o protagonista sendo assassinado ou preso, mas deixando a semente do Mal representada pelo garoto.
Para fechar a review, coloco aqui uma das reflexões de Dexter sobre a vida - cujo ápice da inspiração permaneceram apenas na primeira e segunda temporadas. Até logo!
Na marina da cidade luz e sombra se encontram. O Dark Passenger, sem sucesso, implora para que a menina volte à sua terra natal, mas ela está obstinada a tirar a vida daqueles que a colocaram nessa situação indigna. Reparem como Lumen evita o toque masculino; Dexter não consegue sequer levar sua mão até ao ombro dela. Sua hipersensibilidade só pode ser explicada pelos constantes abusos que veio a sofrer em Miami, e é a partir de uma caçada amadora que ela encontra um falso molestador. A arma apontada é interceptada pela escuridão; Dexter consegue evitar uma tragédia e de quebra convence Lumen a tomar o primeiro vôo de volta a Minnesota.
Na mesma Miami, outras personagens também lidam com o problema de confiança. O Homem da Corregedoria surge no departamento de polícia e comunica particularmente à Laguerta que Angel pode perder o emprego e até mesmo ser preso pelo que fez ao outro policial no bar. O roteiro então nos leva a calçar os sapatos de Angel, pois a converssa entre a chefe e o corregedor, seguido da ansiedade da Laguerta e de suas desculpas de precisar chegar tarde em casa colocam o hispânico na mais cruel das realidades: a traição. Sua insegurança pela parceira e seu senso de propriedade o colocam no encalço da verdade, e ele a persegue assim como o carro de McCourt e a caroneira Laguerta. Inesperado, pelo menos por mim, foi a conclusão do caso (que não pretendo aqui contar).
Os highlights restantes ficam na imbecil caçada aos irmãos Fuentes pela detetive Morgan e seu estúpido plano de invadir sozinha uma sala secreta da casa suspeita. Bravo, Morgan! Igualmente decepcionante foi a tentativa frustrante e frustrada de Quinn em descobrir a identidade de Kyle Butler ao mostrar o retrato falado para o filho dos Mitchell, que estava sob escolta policial numa loja de conveniência. Quando o garoto estava pra abrir a boca, o maldito escoltador aponta sua arma para Quinn, que leva suspensão não remunerada por Laguerta. O espectador também leva suspensão quanto à revelação de Kyle.
A primeira parte da temporada está perto do fim e as peças do tabuleiro foram expostas. Meus palpites são:
- Lumen não morrerá, ao contrário das outras pessoas que descobriram a identidade de Dexter. Na verdade, talvez ela até venha a ser um futuro par romântico do protagonista.
- Quanto mais capítulos passam, mais evidentes ficam os mistérios em torno da babá de Harrison. Se continuar assim, acho que o caso dela vai se amarrar como o de Angel: nem tudo é o que parece.
- Dexter não consegue olhar pra Harrison e não ver um potencial serial killer. A cena no parquinho é ótima e serve de prenúncio para o filho do Dark Passenger (que também é colocado em evidência nos livros da série). Talvez a série termine mesmo com o protagonista sendo assassinado ou preso, mas deixando a semente do Mal representada pelo garoto.
Para fechar a review, coloco aqui uma das reflexões de Dexter sobre a vida - cujo ápice da inspiração permaneceram apenas na primeira e segunda temporadas. Até logo!
Arco-íris são uma ilusão.
Luz refratada para nos fazer pensar que
há algo lá, quando de fato não existe coisa alguma.
Luz refratada para nos fazer pensar que
há algo lá, quando de fato não existe coisa alguma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário