
resenha sobre a segunda temporada de Skins UK
"what if I'm not ready for this?"
Diz Tony, outrora o mais confiante cara do grupo, agora completamente desesperado quanto ao seu possível futuro longe dos amigos, da escola e da cidade em que viveu por todos os seus 17 anos.
"Oh. Wow!"
Skins encerra sua segunda (e última e ótima) temporada com o mesmo grupo de jovens (a cada duas temporadas o elenco se renova completamente). Chris, Jal, Tony, Sid, Cassie, Michelle, Effy, Maxx

"You'll find her, Sid."
Skins trouxe o que há de melhor numa série que seu público-alvo poderia desejar: graça, brilhantismo, cumplicidade e franqueza. Como diria Chris, "Foda-se" aqueles que se sentem ofendidos com um conteúdo tão direto e incisivo apresentados nestes 19 capítulos. Depois de pouco tempo acompanhando um roteiro cujas medidas elevam à perfeição o equilíbrio entre realidade e ficção, é fácil entregar-se à lágrimas com a mais sutil mudança de expressão de Cassie ao lidar co

"I need answers, Cassie."
É difícil falar novamente sobre esta série sem soar redundante. Se vale de alguma coisa, existe um salto narrativo entre o primeiro e o segundo ano, e se no primeiro aprendemos a gostar de todos - repito, TODOS - os personagens do grupo, no segundo temos uma impactante reconstrução de suas personalidades face à tantos problemas que enfrentam. Assim, avaliar qual temporada é a melhor é um tolo exercício. Talvez a segunda tenha um pouco mais de excessos, principalmente enquadrando Anwar como um "vida loca" ou elevando Michelle a um pouco mais amarga que de costume, mas estes são detalhes menores frente à quantidade de boas surpresas ofertada ao longo dos novos capítulos.

"A slap and a kiss."
Enfim...
Em 45 minutos, um episódio de Skins faz o seu dia não parecer perdido.
Ou então assista e diga na minha cara (ou no meu blog) que eu estou errado.