quinta-feira, 31 de julho de 2008

Big Ideas

This is it.
Ground zero.

Among the virtual dirt and the same bullshit that has been quoted uncountless times by people whose lazyness succeds in keeping them in a comatose state, I need to do something different, for a change.

To recombine everything we read, watch, and listen in order to create something new isn't really a gift or anything like that. It is just an unusual effort of a mind that urges to be set in motion only to avoid inertia.

You can do it as well.

The following lines are glimpses of what I am trying to do by my own, heavily based on everything I've kept contact with throughout my life.

Enjoy!


Tudo isso tem a ver com uma estrada que não deveria ter sido tomada. Um destino que me escapou dos dedos. Eu fui preso, subjugado, enclausurado. Fui confinado a uma maldita e inóspita cela que não possui fechaduras ou portas. Ainda assim, há oito dias eu consegui escapar dela, e prefiro morrer a voltar pra lá. Ninguém parece saber da existência dessa estranha prisão, exceto pelo meu provável captor. Ele disse que o tempo estava ao meu lado e apenas do meu. Maia também não faz a mínima idéia de todo esse conluio. Nos últimos dias, ela tem agido tão mecanicamente quanto qualquer outro estúpido autômato desta cidade.

Salões Oníricos, 2008.

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Yule não tinha pressa nem era um sujeito afobado. Ele fazia exatamente o que tinha que ser feito no momento apropriado. Parecia que cada passo seu era sincronizado a um tipo de relógio superno. Ele desceu do carro, pegou sua maleta e entrou no prédio. Eu tive que forçar muito a acreditar no que meus olhos me mostrariam nos próximos minutos. Hesitante, segui-o até à recepção e observei-o assinar o livro de hóspedes. De lá, fomos conduzidos aos nossos aposentos. Yule trancou a porta, tirou seu sobretudo e abriu a maleta. Em seguida, recolheu o artefato e o ergueu na palma de sua mão. Aquilo me fez querer mijar no mesmo instante. Então era verdade; todos aqueles boatos eram verdade. Numa questão de tempo, a cidade se transformaria mesmo numa pira funerária e eu estaria no epicentro do cataclisma. Numa situação diferente, qualquer um diria para que Deus tivesse piedade de Yule. Mas, nesse caso, como se pede para que o bom Senhor seja clemente com o próprio Diabo?

O Vendilhão de Rumores, 2008.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Massacre na Rainbow Road

Claro. Ele ficou dizendo que eu perdi pra um aleijado. Claro.

O placar foi assombroso, tudo bem. 10 x 2 no Mario Kart Double Dash (versus x1). Só que ficou difícil de explicar que eu tava tão debilitado quanto o meu oponente.

Desde que sofreu esse acidente sinistro de bike, o capitão Sparrow tem reclamado de dores na mão. O médico dele disse que algumas sensações desagradáveis talvez não sumam nunca; então é adeus ao videogame. Ainda assim, não foi argumento suficiente pra ele me chamar pra uma partida durante o happy hour e eu me estrepar completamente. Claro, sempre rola aquela desculpa por parte de quem tá perdendo, mas é inevitável que eu tenha ficado retardado por causa do expectorante que eu tenho tomado.


Quando chegamos na pizzaria, o assunto ainda não tinha acabado... que azar =/ Espero pelo menos da próxima vez que haja uma maior variedade de jogos para que não fique só na questão do "azarão do dia".

Noite boa, pizza razoável, conversa bacana e fim de período. Agora é colocar as coisas em prática que eu prometi durante o mês de julho... sentem aí e esperem =)