terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TOP 15 músicas 2010

Ano passado foi um excelente ano. Parabéns, 2010! Você entrou no meu top top! No âmbito da Música então, nem se fala! Conheci muita coisa boa nesses 12 meses e redescobri outras fodásticas também. Assim, no saldo geral, decidi fazer uma compilação do que de melhor escutei ano passado. Fique à vontade pra seguir minhas sugestões e baixá-los. Se você for esperto e tiver bom gosto, vai seguir meu conselho. Eis então a digníssima:

Obs: A lista não é composta por músicas lançadas em 2010, e sim músicas que conheci ou parei para escutá-las melhor nesse ano.

the great escape - we are scientists
bright lights - placebo
speak in tongues - placebo
change - deftones
minerva - deftones
cherub rock - the smashing pupkins
1979 - the smashing pumpkins
Francis Farmer will have her revenge on Seattle - nirvana
newborn - muse
Apocalypse Please - muse
chemo limo - regina spektor
ode to divorce - regina spektor
I hate everything about you - three days grace
true as the night - the vines
just a car crash away - mailyn manson

Primeiramente vem Deftones, elemento motriz para minha palestra e monografia sobre vampiros. Change e Minerva foram cruciais para retomar o gosto de ouvi-los. Em seguida vem o álbum de Manson, Eat Me, Drink Me. Dentre elas, Just a Car Crash Away traz uma melancolia tão forte que não tem como não querer ouvi-la apenas uma vez. Há um bom tempo eu não escutava MM, e foi bom revisitá-los porque percebi de imediato maturidade no som e na letra dos caras. Também tem o jovem e bom The Vines com True as The Night, destacando-se como a primeira música épica da banda com seus mais de 6 minutos (um recorde deles!) e suas distintas fases que fazem lembrar canções como Those Thieving Birds, Paranoid Android, Jesus of Suburbia, etc. Por fim, também aparece na lista Francis Farmer will have her revenge on Seattle, uma feliz colheita do álbum In Utero. Francis Farmer é pesada como só o Nirvana pode conceber, e ousada também. sua letra me fez lembrar muito um período que vivi entre fevereiro/março do último ano (para bom entendedor, meia palavra basta).

Dos sons inéditos, tive o prazer de conhecer a genial Regina Spektor e suas melodias visionárias (por falta de um adjetivo melhor). Ela é o tipo de artista muito à frente do nosso tempo, e quem dera se sua popularidade fosse alta como essas joças que tocam por aí. De seu primeiro álbum, Soviet Kitsch, duas me marcaram: Ode to Divorce, uma canção realista sobre separação e o ponto de vista feminino pouquíssimas vezes revelado com tanta crueza; e Chemo Limo, um som de cair o queixo. Primeiro porque sua "estória" é genial: uma jovem mãe de três filhos está câncer mas não tem nenhum centavo para se tratar com chemo (quimioterapia), e mesmo se ela tivesse, preferia pagar pra andar de limo (limusine) e morrer com estilo. Segundo, devido a sua estrutura: uma narrativa dividia num sonho pessoal, no retorno à realidade e na reflexão sobre suas crianças. Incrível.

Também conheci Muse, outros gênios da Música. Muse ganhou título de doutorado honorário pela sua contribuição à Arte! Duas músicas dessa banda britânica foram pra mim o melhor tesouro: Newborn, um trabalho explosivo, com um dedilhado muito inspirado e solos de guitarra excelentes; e Apocalypse Please, com um piano macabro que evoca toda a vontade do eu-lírico de que o munde acabe de uma vez. É o tipo de canção que você gostará de ouvir em 2012, quando os Maias provarem estar certos e assim dizermos adeus à toda vida na Terra.

Seguindo a lista tenho o som pesado de Three Days Grace com sua I Hate Everything About You. Música simples, do tipo "teenage angst", que após escutar uma vez já dá vontade de sair chutando bundas na rua. aliás, a marca principal da banda é causar esse tipo de sensação =)

Em penúltima instância trago aqui o caótico trabalho de The Smashing Pumpkins, uma banda que sofreu diversas transformações ao longo de mais de 18 anos de carreira mas que sempre contou com o cérebro da equipe, Billy Corgan. Fui fisgado por TSM a partir de seus primeiros trabalhos (Today, que conheci no Rock Band), e trouxe à essa lista dois de seus melhores exemplares: Cherub Rock e 1979. Essas duas, um dia, espero aprender a tocar e a cantar só pra ter o prazer de fazer um cover delas e assim aumentar meu leque de sedução.


Mas rufem os tambores: 2010 foi o ano de Placebo. Conhecia apenas duas músicas dos caras (Every You, Every Me e Meds), mas quando soube que eles tocariam quase ao lado da minha casa e a preço de custo, resolvi baixar sua discografia. Fiquei fascinado com a banda e seu show no Chevrolet Hall foi melhor do que eu esperava. Escolhi duas canções: Speak in Tongues e Bright Lights. A primeira é aquele tipo de música que te bota pra cima com frases simples e acima de tudo muito sinceras:

Don't let them have their way
Don't give in to yesterday
we can build a new tomorrow today.

Escutem e saberão do que estou falando. Brian Molko cantando-a faz qualquer marmanjo encher os olhos.

A segunda, Bright Lights, poderia facilmente ser a TOP master 2010 se eu criasse algum tipo de ordem na lista. É aquele tipo de canção que descreve exatamente a gente num determinado contexto, e devo dizer que não conheci outra nesse ano que falasse tanto sobre mim quanto ela. Exclusivamente postarei aqui sua letra, tradução seu link pro clipe no Youtube.



Luzes Brilhantes (e Buracos Negros)
Evoque sua mente para os dias em que eu fingia estar bem,
Eu tinha tanto a dizer sobre minha vida louca.
Mas agora que encarei o abismo, tantas pessoas eu irritei.
En tenho que encontrar um caminho balanceado,
uma maneira melhor de viver.

Então, eu ainda não desisti, mas todas as minhas escolhas
e minha boa sorte meio que desapareceram e me deixaram
preso numa prisão aberta.
Agora estou tentando me libertar, entrar num estado de empatia
Encontrar meu verdadeiro e interno Eu,
erradicar a alienação.

Ninguém pode tirá-lo de mim, e ninguém pode destruí-lo
porque um coração que dói é um coração que funciona.
(luzes brilhantes e buracos negros)
Um coração que dói é um coração que funciona.

é isso. até a próxima!

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