segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TOP Fails de Hollywood

Adoro listas. classificar, julgar, falar mal, falar bem... auhauhauahuah isso é mesmo um exercício que prende a minha atenção e incita meu interesse em conhecer coisas novas. Tudo começou em 2003, mas pretendo contar o passado quando publicar aqui a minha lista dos melhores filmes de 2010.

Hoje, entretanto, vem a Lista Negra. No decorrer do ano passado, tive o desprazer de assistir a algumas películas constrangedoras. Sejam por seus roteiros capengas, atuações lastimáveis ou simplesmente por uma direção covarde, 5 delas, entretanto, me fez despertar um ódio por ser ocasionalmente teimoso. Afinal, para quem assiste tanto filme por ano (em 2003 eu assisti "apenas" 400) considero possuir bom faro para detectar algumas peças raras de picaretagens.

Eis aqui então os 5 piores filmes lançados no Brasil em 2010 e que eu tive o imenso azar de assistir. Em torno de 10 horas da minha vida nunca mais serão recuperadas =/ :


5. Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)
Há um certo tempo não confio mais em Tim Burton. Sua parceria com Johnny Depp (que perdeu a invencibilidade desde o remake da Fantástica Fábrica de Chocolates) já não é mais a mesma, e ao ver sua releitura da obra de Lewis Carroll, quase não consegui suportar toda a projeção da película no Cinema. Tim Burton precisa se reinventar; Johnny Depp precisa se desvincular um pouco de seu amante. Aquela fita de quase duas horas foi um desastre ainda maior para quem ainda apostava na dupla, e eu coloco Alice em quinto lugar justamente por achar que ainda havia esperança para eles. O filme é previsível, transborda marcas registradas burtonianas e deppinianas, possui um cenário digitalizado cuja estética é desastrosa ao plastificar Wonderland e ainda conta com aquela dança tosca do Chapeleiro Maluco no final.

4. O Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice)
Nicolas Cage está com um grande pé de meia. Prova disso são os milhares de filmes que ele faz anualmente, praticamente sem se importar ao menos em ler os roteiros antes de entrar em furadas. Gosto do cara e várias de suas atuações, mas O Aprendiz de Feiticeiro é inteiramente sabotado por todo resto que circunda o ator durante as cenas, principalmente Dave. O garoto talvez seja o adolescente mais chato que vi nos últimos anos (ganhando disparado de Bella Swan), suas gags são embaraçosas e o romance colocado pra ele durante a trama faz menos sentido do que dizer que a Terra é quadrada.


3. O Último Exorcismo (The Last Exorcism)
Creio que a única coisa boa dessa bomba seja o cartaz que vi num shopping. Fora isso, a trama imbecil, a falta completa de originalidade para desenvolver o tema, o ator medíocre, a insistência em recriar uma nova Bruxa de Blair (vide a cena no final em que alguns personagens fogem pela floresta com a câmera ligada) e a tentativa frustrada de manter o espectador a salvo de dar gargalhadas durante a projeção tornam esta "obra" uma experiência frustrante a quem quer se arrisque.




2. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim vs the World)
Houve um tempo em que me orgulhava ser nerd. Hoje, escondo a cara quando exemplos com esse filme pipocam nas prateleiras. Poucas vezes passei tanta vergonha em chamar os amigos pra assistir uma porcaria, principalmente porque eu tinha grandes esperanças quanto a este. Scott Pilgrim e sua idiota direção retrô à là Speed Racer com elementos de HQs e Videogames prova que nem sempre a salada mista da contemporaneidade é saudável (ou mesmo sã). Se alguém algum dia achar que eu ou meus amigos nerds se parecem ou mesmo lembram algum dos personagens deste filme, eu vou entrar com um processo contra o estúdio que permitiu essa heresia ser realizada.



1. Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love)
Um filme pra mulheres. Um filme pra mulheres que tem dificuldades em saber o que querem da vida, enquanto o mundo ao seu redor é extremamente paciente e compreensivo. Comer, Rezar, Amar é um livro para mulheres, adaptado por um homem (que queria ser uma mulher) e ousa tentar ilustrar o por quê delas serem do jeito que são: nonsense.
Infelizmente, a obra (que já enfatizei ser para mulheres) aborda o tema como se todas as representantes do sexo feminino fossem burras, tamanha a quantidade de clichés, lugares-comuns e uma interpretação sem sal liderada por Julia Roberts. Tenho convicção de que ela e Kristen Stewart devem ter feito aulas de "atuação" na mesma faculdade.


Não tive tempo (e paciência) para assistir Lula, o Filho do Brasil e também o Nosso Lar. O que é uma pena, pois tenho um palpite de que eles fariam parte dessa lista. O bright side disso é que poupei quatro horas da minha vida =)

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